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Preços de alimentos e bebidas caem em todas as regiões do paraná em novembro

O índice ipardes de preços regional alimentos e bebidas (ipr - alimentos e bebidas) registrou, em novembro, uma queda de 1, 33%,
Portal Biss
05 de dezembro de 2025 às 15:06hs
Preços de alimentos e bebidas caem em todas as regiões do paraná em novembro
O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR - Alimentos e Bebidas) registrou, em novembro, uma queda de 1, 33%, resultando na menor variação para o mês desde 2020. Com isso, o IPR acumulado entre janeiro a novembro de 2025 foi de 0, 46% e o índice acumulado em 12 meses foi de 1, 64%, o menor resultado para essa métrica desde maio de 2024. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Apenas em novembro, cerca de metade dessa queda está relacionada ao subgrupo leites e derivados, que influenciou o resultado mensal com -0, 74 pontos percentuais (p. p. ), seguidos por tubérculos, raízes e legumes com influência de -0, 60 p. p. e cereais -0, 09 p. p. Em termos de variação percentual, os preços médios de tubérculos, raízes e legumes apresentaram queda de 14, 52% em novembro; enquanto leite e derivados caiu 5, 29%.

Dentre os produtos pesquisados, a queda mais expressiva ocorreu em tomate (-31, 38%), seguido por abobrinha (-24, 14%), pepino (-19, 50%), leite integral (-8, 96%) e melão (-6, 61%). A produtividade de tomate, abobrinha e pepino foi impactada pela elevação da temperatura, fator que contribuiu para o amadurecimento desses frutos, resultando em ampliação da disponibilidade ao consumidor e retração dos preços. No mesmo sentido, o preço do leite foi reflexo da expansão da oferta, acarretando em maior captação de leite.

Em novembro, a queda do IPR espalhou-se por todos os municípios pesquisados. A retração mais expressiva foi registrada em Cascavel (-1, 64%), acompanhada por Maringá (-1, 62%), Foz do Iguaçu (-1, 47%), Curitiba (-1, 38%), Guarapuava e Ponta Grossa (-1, 28%), Londrina (-1, 25%), Umuarama (-1, 05%) e Pato Branco (-0, 99%).

O subgrupo tubérculos, raízes e legumes registrou quedas de 17, 18% em Cascavel, de 16, 56% em Curitiba, de 16, 19% em Maringá, de 15, 43% em Foz do Iguaçu, de 14, 72% em Pato Branco, de 13, 73% em Ponta Grossa, de 13, 54% em Guarapuava, de 13, 25% em Londrina e de 9, 89% em Umuarama. O preço do tomate caiu 37, 07% em Cascavel, 35, 72% em Maringá, 35, 11% em Curitiba, 34, 35% em Foz do Iguaçu, 33, 17% em Pato Branco, 28, 37% em Guarapuava, 28, 09% em Londrina, 27, 79% em Ponta Grossa e 21, 30% em Umuarama.

Na contramão da tendência, houve aumento de 5, 05% no preço da banana-caturra, de 4, 67% em cebola, 4, 09% em maçã e de 3, 62% em óleo de soja. Esses reajustes se devem a menores volumes ofertados por conta de transição de safras das frutas e do bulbo e pela demanda aquecida por óleo de soja. Regionalmente, a carne suína registrou alta de 2, 04% em Maringá e de 1, 61% em Cascavel, enquanto óleo e gorduras sofreram reajustes de 2, 49% em Foz do Iguaçu, de 1, 86% em Guarapuava e de 1, 81% em Umuarama.

ÚLTIMOS DOZE MESES – A variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 1, 64%. Em termos regionais, ficou em 2, 56% em Guarapuava, 2, 18% em Pato Branco, 1, 96% em Cascavel, 1, 94% em Foz do Iguaçu, 1, 64% em Umuarama, 1, 38% em Maringá, 1, 17% em Curitiba, 1, 05% em Ponta Grossa e 0, 93% em Londrina.

Dois dos principais fatores que ajudaram a segurar os preços foram o subgrupo cereais, que apresentou queda de 30, 68% em Ponta Grossa, de 29, 17% em Cascavel, de 29, 15% em Foz do Iguaçu, de 28, 70% em Pato Branco, de 27, 23% em Guarapuava, de 26, 59% em Curitiba, de 26, 56% em Umuarama, de 24, 65% em Londrina e de 24, 61% em Maringá, e a batata-inglesa, que apresentou retração de 49, 41% em Curitiba, de 49, 25% em Londrina, de 48, 06% em Ponta Grossa, de 45, 60% em Maringá, de 45, 25% em Umuarama, de 44, 77% em Cascavel, de 43, 99% em Foz do Iguaçu e Guarapuava e de 40, 57% em Pato Branco.

O café ainda tem a maior alta acumulada em 12 meses em seis municípios (Guarapuava, Pato Branco, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama e Ponta Grossa). Em outros dois (Londrina e Maringá) a abobrinha ocupa esse lugar. Em Curitiba o maior registro de alta foi a da cenoura.

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